IDEOLOGIA DE GÊNERO
- Isis Marcelino
- 6 de ago. de 2016
- 10 min de leitura
Há poucas décadas surgiu uma nova filosofia com novos termos para se designar novos comportamentos sociais, assim surgiu a ideologia de gênero. Muitos já conhecem seus termos e até mesmo suas filosofias, mas ainda não entendem claramente o que é, o que pretende, ou que tipo de impactos sociais essa ideologia pode causar, outros apenas a associam a homossexualidade e a questões de inclusão social, o que na verdade é apenas uma fachada, e um erro, pois são coisas totalmente diferentes.
Se você não sabe o que é, ou não entende bem essas diferenças, nos acompanhe nesse estudo, que visa esclarecer o que é, e o que pretende a ideologia de gênero.

Como surgiu a ideologia de gênero?
Como o próprio nome já diz, a "ideologia" é uma ideia, uma filosofia, não se trata de algo concreto, científico, e por isso não deve ser considerado uma verdade absoluta.
O conceito da "ideologia de gênero" foi criado por sociólogos reunidos em uma conferência da ONU na cidade de Pequim, em 1995, lá foram apresentados ao mundo temas relacionados à "igualdade de gênero" para as futuras gerações. Desde então a ONU tem se esforçado na divulgação e incentivo dessas ideias, pressionado todos os países a aderirem a essa nova ideologia, assim, a ideologia de gênero tem se solidificado na cultura global, de tal maneira, que já afeta a compreensão da família, dos papéis de homens e mulheres na sociedade, repercutindo em todas as esferas: política, legislativa, educacional, comportamental...
Muitos já se mostram defensores dessa ideologia sem nem ao menos saberem do que exatamente ela trata e o que ela pretende, somente por “acharem” que é algo que promove a inclusão transsexual e homo afetiva no núcleo social, como eles defendem, mas na realidade essa ideologia vai muito, mas muito além. Seu real foco não é a inclusão social desses grupos minoritários, mas a sexualização infantil.
O que é a ideologia de gênero?
A ideologia de gênero, é uma filosofia de "ausência de sexo". Segundo ela ninguém nasce homem ou mulher, mas na realidade esse "gênero" (masculino ou feminino) seria construído ao longo da vida, através de influências sociais. Basicamente essa ideologia alega que todos nascem iguais em sua sexualidade, mas a sociedade impõe ao menino que ele seja menino e a menina que ela seja menina, criando assim as diferenças, e isso se daria principalmente no âmbito familiar e religioso.
Contrariando completamente as leis da natureza, onde praticamente todos os filhotes são ensinados pelos pais o seu papel dentro do grupo ao qual pertencem, e a ciência biológica, que prova todas as diferenças existentes entre machos e fêmeas desde o ventre, os defensores desta ideologia alegam que isso (a família e a religião) seria a causa de todo o "desequilíbrio" entre aqueles que não se identificam com o seu "gênero" natural. Este "desequilíbrio" é chamado de transexualismo.
Para solucionar o "problema" dessa minoria, a ideologia de gênero impõe uma mudança drástica em toda a sociedade, que se dará principalmente no universo infantil.
O que pretende a ideologia de gênero?
O projeto da ideologia de gênero defende a ideia de que a sociedade precisa ser mudada drasticamente, eliminando completamente as diferenças existentes entre homens e mulheres, mas mudar o pensamento comum, de que homens são homens e mulheres são mulheres, é algo muito difícil, então a proposta é começar pelas crianças e jovens, sempre mais abertos ao "novo", e assim alcançar as futuras gerações.
O projeto impõe a desconstrução mental e social das nossas crianças e adolescentes, com o objetivo claro de criar uma reengenharia social diabólica, mudando drasticamente o comportamento da sociedade no futuro, sob a alegação de defender a diversidade sexual. Uma vez que a família e a religião são tidas como "vilãs" para a ideologia de gênero, isso se dará principalmente através das escolas.
O papel das escolas na implementação da ideologia de gênero no Brasil
Todas as escolas, num futuro bem próximo, de ensino público e privado, serão obrigadas a adotar a ideologia de gênero, e através delas todas as crianças deverão aprender que não são meninos e nem meninas, e que elas precisam escolher um gênero para si mesmas, o que mais lhe agrade. Para isso, receberão materiais didáticos destinados a deformarem sua identidade natural e atual visando a “criação de uma nova identidade”.
Veja esse vídeo e entenda melhor como funcionará esse processo:
Isso será obrigatório! O governo do seu país está diretamente envolvido nesse propósito e todos seguem as diretrizes da ONU. Os pais que se opuserem, poderão ser criminalizados e até mesmo perder a guarda de seus filhos. Assim a autoridade dos pais, ou seja, da família, sobre os filhos será removida e passada ao estado, uma vez que a religião também se dá através de influência familiar, mata-se dois coelhos com uma cajadada só, como diz o ditado popular. Isso já está em vigor no Canadá [veja aqui], e muito em breve chegará até nós. O objetivo é destruir o núcleo familiar e religioso e sua forte influência sobre as crianças, que representam as futuras gerações, para que o governo tenha total autonomia sobre os mesmo, semelhantemente ao que já ocorre hoje nas universidades.
Usando a desculpa de defender a diversidade sexual e combater preconceitos, as escolas enfrentarão a autoridade dos pais sobre os filhos, impondo seus pensamentos e doutrinas liberalistas, instigando filhos contra pais e apontando a religião cristã fundamentalista como causa de todo preconceito. Uma verdadeira guerra começa a se travar entre família/religião (instituições divinas) e as instituições de ensino (governamentais).
Veja o que diz a professora do Departamento de Ciências Humanas e Educação (DCHE) da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), Viviane Melo de Mendonça, e uma pesquisa realizada por eles, sobre a ideologia de gênero:
“A educação para a diversidade não é uma doutrinação capaz de converter as pessoas à homossexualidade, como se isso fosse possível. O objetivo é criarmos condições dentro das escolas para que professores e alunos possam aprender e ensinar o convívio com as diferenças que naturalmente existem entre todos. É fundamental também que se desconstruam as resistências para se falar da diversidade sexual e das diferenças, bem como das desigualdades persistentes e estruturais em nossa sociedade que são, sim, produtoras das violências.” - Viviane Melo de Mendonça.
A pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no interior de São Paulo, aponta que os ambientes familiar e religioso são os locais predominantemente de discriminação devido à orientação sexual. Com isso, os pesquisadores acreditam que a análise das questões familiares e religiosas como causadoras da violência homofóbica deve estar na agenda de proposições e ações para que haja superação desses problemas no cotidiano escolar.
Como você pode ver no texto acima, os defensores da ideologia de gênero alegam que a ideologia tem o objetivo de promover debates sobre a diversidade sexual, sem doutrinação, mas não é isso o que se vê nas escolas.
Veja os materiais que já foram divulgados e distribuídos pelo MEC para o ensino INFANTIL:
O que se pode ver, através de alguns dos materiais acima distribuídos nas escolas públicas de todo o país, são crianças sendo sexualizadas precocemente com materiais pornográficos explícitos, doutrinadas sim, induzidas a se tocar, experimentar, ensinadas a transar, e o pior induzidas a rebeldia contra seus familiares, que são colocados como os causadores de todo o mal. Onde está o debate sobre diversidade de gênero? Não se vê por aqui.
Queridos sexualização infantil é crime! Está no Código Penal que rege o seu país, está no Estatuto da Criança e do Adolescente.
A ideologia de gênero desrespeita as etapas naturais do desenvolvimento infantil, desrespeita a naturalidade da busca pelo saber e pelo desenvolvimento da personalidade e da sexualidade dessa criança, desrespeita o processo educacional que precisará ser atropelado para impor essa ideologia que tem como foco principal crianças de 0 a 10 anos, desrespeita a maioria das ciências (biologia, genética, física, etc.) fixando-se somente na psicologia, desrespeita a autoridade dos pais sobre a criação dos filhos, desrespeita o direito constitucional da família sobre a religião acusando ambas as instituições de serem as "causadoras da violência homofóbica". Isso é um absurdo!
Os aliados a ideologia de gênero
Assim que a ONU começou a impor a introdução da ideologia de gênero nas escolas de diversos países, as indústrias que comandam as massas começaram a se aliar, reforçando a ideia de forma maciça, veja:
A indústria da moda
A indústria da moda, por exemplo, comandadas em sua maioria por homossexuais, aderiram em massa ao novo conceito da ideologia de gênero, que visa entre outras coisas, a mudança do conceito comum de família (1 homem + 1 mulher, conforme Deus criou), e em uma ação conjunta começaram a defender a moda "sem gênero", onde as roupas femininas passaram a ser masculinizadas, e as roupas masculinas passaram a ser feminizadas. Diversas marcas famosas aderiram, e campanhas das mais diversas começaram a defender a ideia.
No Brasil a que mais causou impacto foi a marca C&A. Em uma série de campanhas que chamam à mistura e à ousadia, de maneira bem conceitual e direta, com músicas que instigam a "revolução", não somente com suas letras, mas também com suas melodias fortes.
1ª: Misture, ouse, divirta-se:
Aqui homens e mulheres nus correm em direção a peças de roupas, enquanto a música começa suave, dizendo que "é tempo de ser livre". Ao chegar onde as roupas estão, a música muda para um tom mais intenso, a letra também se intensifica dizendo "este é o momento de alcançar o que está em sua alma" enquanto homens vestem vestidos, mulheres vestem calças e os papéis parecem se inverter.
2ª: Misture, ouse, surpreenda:
Aqui as pessoas começam dividas em dois grupos de gerações diferentes, pais de um lado e filhos de outro, enquanto mais uma vez a música começa suave, dizendo que "somos iguais, mas diferentes", figuras masculinas (motoqueiro, baterista, pintor...) são mostradas e a música se intensifica perguntando "para quem você responde, lá no fundo?", e um convite é feito: "Me tenha como seu guia espiritual". Todos começam a marchar, enquanto a música se repete como um mantra, os dois grupos se misturam se dividindo em células familiares de pai e filho. Ao final uma células familiar ganha destaque, pois nela é mostrado dois pais para uma mesma pessoa, o "conceito comum de família" é quebrado.
3ª: Misture, ouse, recomece:
Aqui é colocado claramente um cabo de guerra, indicando lados opostos, onde as figuras que estão "guerreando" são representadas por estereótipos (direita x esquerda; branco x preto...), e no fim a frase: "Quer ser aceito? Então ACEITE!" É o recomeço de uma nova sociedade "livre".
3ª: Misture, ouse, experimente:
Aqui vem a campanha mais direta e clara, e a mais divulgada também, que chama a experimentar. Nela, diferente das outras campanhas, a música vai ritmada do início ao fim, dizendo: "Os meninos podem ser meninas e meninas podem ser meninos, misturando tudo da cabeça aos pés, mude, mude, mude, mudar tudo." Enquanto casais literalmente trocam de sexo (ou de roupas).
A indústria do entretenimento
A mídia como um todo, ao longo das últimas décadas, vem aos poucos introduzindo conteúdos que incentivam não só o transexualismo adulto, mas principalmente o infantil (futuras gerações, lembra?):

Jazz Jennings, uma criança americana, foi o primeiro grande caso de uma "criança trans" a explodir na mídia, mas precisamente em 2007. Hoje possui livros, programas de TV, e um canal no YouTube, dedicados especialmente a contar sua história juntamente com sua família, além de atuar como ativista defensora dos direitos LGBT.
Recentemente (2015) encontramos Willa Nayor, 7 anos, que juntamente com sua família fez um vídeo em defesa de sua escolha pessoal pedindo que as crianças transgêneros sejam ouvidas e tenham seus direitos respeitados, em um discurso incrivelmente adulto.
Muitos outros casos tem surgido e ganhado amplo destaque na mídia, mas nada como uma celebridade para impactar mais ainda a massa. Pessoas influentes para influenciar... Neste caso, surge Shiloh, filha do casal mais famosos do mundo, Angelina Jolie e Brad Pitt, que escolheu ser John e foi amplamente apoiada, pelo menos por sua mãe.

Desenhos animados também vem sendo usados para ensinar as crianças o transexualismo. O desenho "As Meninas Super Poderosas" tem um episódio dedicado a tratar "questões de gênero", através de um pônei que sente que é um unicórnio e se submete a um procedimento “transmogrificador”.
Conclusão
Fica claro que o alvo principal da ideologia de gênero não são os adultos, mas o público infantil, "as futuras gerações", e a mídia tem sido usada de forma intensa para alcançar esse objetivo, através de celebridades, programas de TV, livros, documentários, desenhos, "especialistas"... Tudo o que estiver ao seu alcance. Todos os casos acima mostram famílias cedendo as vontades das crianças, sem uma aparente discussão, sem uma exposição profunda das consequências futuras que essas escolhas ocasionarão em suas vidas. Todos mostram as crianças conduzindo seu próprio futuro e seus pais somente "apoiando" suas escolhas, sob a alegação de buscar a felicidade de seus filhos, mas será mesmo esse o papel dos pais?
A Bíblia nos diz que os pais tem total responsabilidade no ensino e na correção dos seus filhos (Provérbios 22:6; Provérbios 13:24). Crianças precisam de adultos que as conduzam "no caminho em que devem andar" e não somente de adultos que as acompanhem ou façam todas as suas vontades. Crianças precisam de disciplina e não somente de diversão. Cabe a você pai e a você mãe corrigir o curso quando o seu filho se desviar. Se uma criança é pega pelos pais roubando, por exemplo, qual é reação esperada por parte desses pais? Que eles a corrijam ou que eles perguntem se ela se sente feliz e a incentivem a continuar? Assim os pais precisam conduzir seus filhos até que esses se tornem adultos e possam decidir por si. A felicidade não trás salvação, mas a salvação trás a felicidade.
A ideologia de gênero é a mais radical rebelião contra Deus, pois para isso decide abolir as diferença cruciais e fundamentais entre os sexos de maneira geral e sistemática, induzindo crianças a aderirem ao novo sistema, sem que ao menos elas estejam preparadas para esse tipo de informação. Todas as futuras gerações poderão ser afetadas por essa ideologia. Um adulto é fisicamente, psicologicamente e sexualmente desenvolvido, capaz de fazer escolhas grandes e sérias como esta, mas uma criança, ainda em sua inocência, ainda em construção e desenvolvimento, ser induzida ou conduzida a algo tão sério é no mínimo covarde e inconsequente.
A Bíblia nos diz que Deus fez homem e mulher, em momentos diferentes, de maneira diferente, com características diferentes (Gênesis 2:7; Gênesis 2:21,22; Marcos 10:6). Quando Deus criou o homem e a mulher, formou a primeira família (Gênesis 2:24). Homem e mulher foram criados biologicamente diferentes, cada qual com suas características, cada qual com seu papel fundamental na formação do núcleo familiar, que geraria novas famílias seguindo o mesmo padrão de perfeição estabelecido por Deus, assim teríamos uma sociedade perfeita. Deus criou tudo perfeito!
A queda do homem trouxe o pecado e o pecado foi escolha do homem. Junto com ele vieram os desejos caídos que sempre nos acompanham, assim desejamos fazer sempre, tudo aquilo que não devemos, tudo aquilo que trás destruição para nossa própria vida, tudo aquilo que é contrário ao já estabelecido por Deus e que acaba sempre nos afastando Dele. O homem caído produziu uma família caída, uma sociedade caída... Mas Deus tinha um plano de resgate: Jesus Cristo.
Frequentemente a vida nos obrigada a fazer escolhas e precisamos decidir sempre, se seguimos a nossa própria vontade ou seguimos a vontade de Deus? A nossa vontade nos da prazer e pode até nos fazer feliz temporariamente, mas nos levará a morte eterna (espiritual); A vontade de Deus pode ser mais difícil, mas nos da paz e certamente nos levará a vida eterna (espiritual). A escolha nunca é fácil, mas é sempre necessária. Jesus nos chama a "renunciar a nos mesmos e segui-lo" (Mateus 16:24). Siga-o.
Diga não a ideologia de gênero! Diga não a sexualização infantil!
Que haja luz em ti! Amém!
Fontes:
https://www.geledes.org.br/nao-e-ideologia-de-genero-e-educacao-e-deve-ser-discutido-nas-escolas-diz-pesquisadora/?gclid=EAIaIQobChMI2uL_rs7U1gIVVoGRCh2-kgEYEAAYASAAEgJnLvD_BwE
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